"I've often wondered why I started this thing. I guess it was for the same reason Man invented God... We're always looking for an answer to what we don't understand."



Sem título

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I feel I miss some things...

I miss the time at the dinner table
the time when we make fun of the terrible actors on the TV.
I miss the curious way you chunk the food
and the way that you pay attention to everything.
I miss waking you up in the morning
and our fights about who will say something first.
I miss the wat you scratch your nose when it's dusty
or when you hug me closely.

I miss your laughing, your loud laughing
and I miss hearing you sing.
I miss your presence, the way you light up a room
and being able to watch all that with just a smile.

That's all I miss... The way you can put a smile on my face.


What it means to grow up

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O título é, realmente, um resumo do recheio bitter-sweet deste filme. E não, este filme ainda não estreou em Portugal, e ninguém sabe se vai estrear.
Mas sim, é um filme que me deixou pregado à cadeira. É um filme que me deixou de boca aberta algumas vezes, pela crueza de algumas verdades. É, no fundo, um filme sobre adultos, com famílias, que perderam a oportunidade de vivenciar a sua adolescência, e que agora precisam de viver aquilo que perderam, e que tal como os adolescentes, cometem loucuras e criam ilusões, e depois acabam por cair literalmente no chão ;).

É também um filme sobre coragem, que depois de visto (e em breve revisto), te deixa a rebater sobre os variados pormenores, sobre as frases das personagens, sobre os seus olhares amargurados, sobre a tristeza de querer ter e não poder, mas sobretudo sobre o significado de passado e futuro.

Ensina-te bastante, ou pelo menos a mim ensinou-me. Um filme triste, praticamente sem banda sonora, sem efeitos especiais, sem fantasias - é um filme sobre a realidade. Não é de todo um filme de acção, mas sim um filme de interacção. Um filme lindo.


"You can't change the past. But the future can be a different story.
And it can start somewhere."





Waterfall

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Talvez por não saber falar de cor
Imaginei...
Talvez por saber o que não será melhor
Aproximei...

Despedir-me de ti
Adeus. Um dia voltarei a ser feliz...

Eu já não sei se sei o que é sentir (o teu) amor
Eu já não sei o que é sentir
Se por falar, falei, pensei que se falasse
Era fácil de entender...

Triste é o virar de costas, o último adeus
Obrigado por saberes
Escutar quem sou...

É o amor que chega ao fim
Um final assim, assim...
É mais fácil de entender...

The Gift


Já alguma vez sentiram aquela tristeza, maldita e inoportuna, que chega e sem aviso vos fere, vos enterra algo tão profundo na carne que faz com que a sintam a todo o tempo a remexer, e com aquele sorriso malévolo, makes fun of you?

I'm afraid of that sadness. I am. I can see it coming though... I can.


So What?

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Já vai fazer 3 anos que tenho este blog. Decidi criá-lo na altura, confesso, porque era moda, porque toda a gente tinha. Olhando para trás, vejo que perdi algum tempo em posts "lamuriosos", com frases frias e dirigidas... Se na altura me serviram? Talvez. Será que me fizeram sentir melhor? Sem dúvida... ou então nem por isso.

Tenho na memória os tempos em que senti que o sofrimento me consumia. Foi talvez das alturas mais difíceis da minha vida. Sofrer porque gostamos de alguém é talvez o sentimento que mais consome, e a mim consumiu-me. Deitou-me abaixo, tentou destruir-me. É o sentimento mais ingrato que pode existir.

Várias vezes parei para pensar e tentar fazer uma avaliação da pessoa que sou. Tentei realmente colocar-me fora de mim e ver se gostaria de me conhecer, se gostaria de passar tempo comigo, se seria uma boa companhia, se daria os conselhos mais acertados... Tentei mas não consegui. Percebi que talvez isso estivesse reflectido nas pessoas que gostam de mim, e acho que é verdade. Não seria metade do que sou sem a minha família, sem os meus amigos :)

Hoje, acho que devo ter tomado a atitude certa. Se olhar pela janela, vejo que as folhas ainda caem das árvores, que as pessoas ainda continuam à procura dos presentes de Natal, que ainda continuam na estrada os maus condutores que atrapalham o trânsito, que amanhã afinal tenho aulas... Nada mudou. A vida não pára. O tempo não pede permissão para continuar a passar. O que está feito, não será desfeito. Deal with it!

E hoje, mesmo com o coração destroçado, com mágoa e tristeza, ainda consigo sentir um resquício de esperança que TU estejas aí. Ainda consigo espreitar por baixo da porta e ver a tua sombra, ouvir os teus passos... Sinto-te por aí algures. É isso também que me faz continuar.

Talvez nunca saberei porque razão temos de sofrer tanto ao longo da vida... Talvez para lhe dar algum sentido? Hmmm... É bem capaz de ser isso. Acredito mesmo que seja isso.

Mas... Esperem...

Uhmmm... Já sinto o cheiro do pão quente das pastelarias de manhã... Já consigo ouvir os carros por cima das poças de água, cheios de pressa. Vem-me à memória o cheiro das castanhas assadas, numa tarde de Outono de devaneios pela minha cidade... Chega-me à memória o silêncio imaculado das noites de Verão passadas nos meus avós... Começo a ouvir, ao longe, o som da carrinha dos gelados que vinha ao sábado, e nós parávamos todos de jogar ao esconde-esconde (mas que saudades de jogar ao esconde-esconde...). Surpreendo-me com o som de uma gargalhada inesperada. Sento-me a ver o crepitar da lareira quando mais ninguém se parece importar. O frio a enregelar-me a pele.
Fico feliz por ainda sentir a comichão de tudo aquilo que me rodeia, de ter o privilégio de absorver tudo à minha volta. De saber que posso tentar ser feliz...

Tudo isto me faz sorrir! E a vocês? :)


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  • "Agora sei que nada é fixo: há sempre um por fazer. Há sempre outro a partir depois de cada chegar. Agora sei que para saber é preciso rasgar as mãos... e procurar."
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